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O emocionante empate entre City e Arsenal

  • Foto do escritor: Gabríel Cháves
    Gabríel Cháves
  • 22 de set. de 2024
  • 3 min de leitura

No oitavo minuto em Manchester, o norueguês Haaland marcou seu centésimo gol em 105 jogos pelo City.


Antes, logo de cara, o alemão Gundogan perdeu gol que não costuma perder.


Passe perfeito em ótima jogada do brasileiro Savinho e 1 a 0 contra o Arsenal.



Logo depois Gundogan bateu falta na trave, aos 14.


Parecia o começo de mais uma tarde tranquila para o espanhol Rodri e companhia, mesmo sem o belga Kevin De Bruyne, desfalque sério, tão sério como o do norueguês Odegaard nos Gunners.


Mas, aos 20 minutos, Rodri se machucou e teve de sair, trocado pelo croata Kovacic.


No minuto seguinte, o brasileiro Martinelli se livrou do atrasado inglês Walker e passou para o italiano Calafiori empatar num golaço sensacional, de fora da área.


Verdade que Walker havia sido chamado pelo árbitro no meio de campo e não teve tempo de voltar para sua posição, do que reclamou muito com o assoprador de apito.


Daí para frente o jogo se equilibrou e o brasileiro Gabriel Magalhães virou, de cabeça, para variar, em cobrança de escanteio: 2 a 1, aos 45. Um golpe que os tetracampeões não esperavam e que complicava demais a vida deles.


Nos acréscimos, o norueguês Trossard, que estava amarelado, empurrou o português Bernardo Silva pelas costas e chutou a bola para longe, o que lhe valeu o segundo cartão.


O Arsenal teria de jogar o segundo tempo com um menos, prejuízo nada desprezível.


O técnico espanhol Mikel Arteta sacou o inglês Saka para o inglês Ben White jogar já na volta do intervalo.


Dez contra nove na linha, o jogo recomeçou na base do ataque contra a defesa, quem sabe um contra-ataque mortal para os londrinos.


A Inglaterra toda torcia contra Citizens para embolar a Premier League, na quinta rodada, e impedir que chegassem aos 15 pontos.


Mais de 90% de posse de bola do City, duas defesas do goleiro espanhol Raya antes do 60° minuto, o Tubarão assustava e parecia impossível a resistência dos Artilheiros, que precisavam ser, também, pescadores.


Coisa rara na Premier League, Raya despencou no gramado a pedido do ítalo-brasileiro Jorginho, do banco.


Era preciso respirar.


O Arsenal não conseguia passar de sua intermediária e o City, que no meio da semana já havia sofrido com a defesa da Inter, pela Champions, tentava de fora da área, sem sucesso.


O inglês Foden foi chamado pelo catalão Pep Guardiola e entrou no lugar do belga Doku, aos 70.


Quando o clássico chegou aos 80 minutos o City desistiu de tentar entrar na área londrina e só chutava de fora, sem sucesso, sem pontaria.


Haaland nem tocava na bola porque não chegava nele e eram 20 finalizações contra nenhuma no segundo tempo.


Ver o City desesperado é coisa rara, mas era o que se via em sua casa.


Aos 86, Raya fez nova defesaça em chute do croata Gvardiol.


Ver cera na Premier League é também coisa rara, mas o Arsenal abria mão do fair play.


E foram dados sete minutos de acréscimos.


Gabriel Jesus entrou no lugar se Martinelli e jogou muitíssimo bem. Como zagueiro.


Cada defesa de Raya era comemorada como gol, com direito até a montanha de companheiros sobre ele.


E, aos 97, o inglês Stones, que viera do banco, em bate-rebate na área, empatou 2 a 2.


Que drama!


O City manteve a liderança e a invencibilidade, mas perdeu o 100%.

 
 
 

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